Novo mundo?

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O que acontecerá ao mundo logo após o fim dessa pandemia? Já pensou nisso?

Eu e você estaremos vivos? Morreremos por causa desse vírus com nome de cerveja mexicana? As relações humanas serão diferentes? Você vai apertar o andar no elevador do mesmo jeito? E o consumismo? Estaremos tão envolvidos na correria do dia-a-dia ou a falta de empatia com o próximo continuará?

Não vivi as primeiras guerras mundiais e me recordo brevemente de ver a queda do muro que separava Berlim em duas, mas ainda me lembro bem da queda das torres gêmeas em NY e de tudo que se especulou naquela época.

Se não me falha a memória, no dia 11 de setembro de 2001, eu tinha feito uma prova no Objetivo e voltei mais cedo pra casa. Assim, exatamente na hora que liguei a TV ouvi a chamada da Globo para notícias urgentes e logo depois liguei para os EUA para avisar minha mãe (do Intercâmbio) que tirasse a TV do armário pra ficar sabendo do que tava ocorrendo e buscasse proteção. Com os outros ataques acontecendo eu só pensava que a qualquer momento alguém poderia atacar uma usina nuclear que ficava ali perto. O medo foi grande.

Nos meses que se seguiram as igrejas ficaram lotadas e muito se debatia na escola o início da 3ª Guerra Mundial (e onde o Brasil estaria). Eu, que estava para me alistar em algum momento próximo, só pensava: “Lascou-se! Vou pra guerra. Quero isso não. O que posso fazer pra evitar isso”.

Só que a guerra que eu esperava não aconteceu. E daí foi um tempo pra tudo voltar ao que sempre foi. Em casa se falava sobre a semana, sobre os estudos, vestibular, contas a pagar, projeto de férias e o medo que existia parou de existir.

E agora? Vai tudo voltar ao que consideramos normal ou vamos aprender alguma lição disso tudo?

Eu, honestamente, aprecio muito os momentos de crise porque reforma nunca acontece quando a casa tá com a parede branquinha, o encanamento sem vazamento e o sofá inteiro. Crescimento, desenvolvimento, retomada, vem após crise, catástrofe, luto.

Vem daquele impacto que você sente bem quente e rápido no seu rosto após um murro forte e você percebe que se continuar assim em breve vai à lona e do chão não sai mais.

Rever os conceitos é preciso, tanto para crentes quanto descrentes no Senhor Jesus Cristo. Nós precisamos, como afirmava Salomão, apreciar os momentos de luto, mais que os de festa e aí olhar pra dentro e questionar nossos valores.

Temos verdadeiros heróis lá fora neste exato momento. Médicos que tem entregue suas vidas para que outros vivam. Gestores que tem sacrificado os lucros, vivendo a cada dia uma realidade cruel de fecharem seus negócios para que haja menor contaminação.

E as igrejas? E eu e você?

O primeiro passo é orar. Crente não deve fugir do enorme privilégio que é falar com o próprio Criador dele. Não. Ore sem cessar.

Depois, desacelere, pense no seu próximo e não apenas na sua necessidade. Vá ler um livro, ligue pra sua tia que há tempos não conversa, se tiver saúdavel, ajude a quem precisa. Fica em casa!

Até ontem a vida parecia muito simples. Agora parece incerta. Se volta tudo como era… eu acho que volta. O pecado tá aí. Mas vivo pelo dia que não estará mais… só aí teremos um novo mundo.

Até lá não se acomode porque tudo caminha para voltar a normalidade estranha e perturbada deste mundo. Pense sua vida melhor.

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